sexta-feira, dezembro 30, 2005

As escolhas do engenheiro...

Domingo, 25 de Dezembro de 2005, é feriado, o CAE está fechado. É domingo e não há filme. Preciso de uma metadona cinematográfica. A solução está num DVD do meu irmão que contém um dos meus filmes favoritos: “Alta Fidelidade” do Stephen Frears com o John Cusack. A versão original em inglês do livro do Nick Hornby em que o filme é baseado está abandonada desde o verão na minha cabeceira. Ainda não deu...

A personagem principal do filme, o Rob, é dono de uma loja de discos, especializada em raridades de toda a espécie. Um dos seus passatempos favoritos é arranjar TOP5s para tudo, fielmente desafiados pelos seus ajudantes (impagável Jack Black) aspirantes a enciclopédias da música popular...conheço o género de ginjeira.

O Rob também é assombrado por duas coisas que considero os Santos Graais da vida:
a) A percepção daquela que é a mulher da nossa vida. E já agora saber porque as outras não o são...
b) A “cassete de vários” ideal...

Esta última de facto é dos grandes desafios com que me deparo regularmente. A outra não me deparo tantas vezes quanto gostava, mas isso agora não interessa. A arte escolher as músicas que cabem em 90 minutos de fita, ou mais recentemente, 80 minutos de polímero, ou mais recentemente nos 512Mb do leitor portátil de Mp3, é tortuosa e de recompensa esporádica...

Isto tudo para dizer que resolvi fazer uns TOPs de 2005. Embora não seja um crítico, o exercício em causa ajuda a documentar um ano com mais coisas que não sejam realizações profissionais, desaires futebolísticos e outros...

Cinema

Vi mais filmes este ano do que em qualquer outro. No cinema ou em DVD. Nem no 12º ano do liceu em que não tinha aulas à terça fui tantas vezes ao cinema. Tornou-se quase uma compulsão. De qualquer maneira ficaram ainda muitos por ver....

Não consegui fazer um TOP5. Ficam aqui 20 (vinte) que me marcaram mais do que os outros. A ordem de preferência é a desta semana, se calhar para a próxima já seria diferente.

1. “De tanto bater, o meu coração parou” – Jacques Audiard, FRA
2. “Oldboy” – Chan-wook Park, KOR
3. “Sideways” – Alexander Payne, USA
4. “Closer” - Mike Nichols, UK
5. “Uma canção de amor” – Shainee Gabel, USA
6. “Charlie e a fábrica de chocolate” – Tim Burton, USA
7. “Clean” - Olivier Assayas , FRA/USA
8. “The life aquatic with Steve Zissou” – Wes Anderson, USA
9. “As bonecas russas” – Cedric Klapish, FRA
10. “Mar adentro” – Alejandro Amenábar, SPA
11. “A Queda” – Oliver Hirschbiegel, GER
12. “Million Dolar Baby” – Clint Eastwood, USA
13. “O assassínio de Richard Nixon” – Niels Mueller, USA
14. “A balada de Jack and Rose” – Rebecca Miller, USA
15. “Garden State” – Zack Braff, USA
16. “Uma boa mulher” – Mike Barker, USA
17. “Temporada de patos” – Fernando Eimbocke, MEX
18. “Mondovino” Jonathan Nossiter, FRA/CAN
19. “Os Irmãos Grimm” – Terry Gilliam, UK/US
20. “A dama de honor” – Claude Chabrol, FRA

Menção honrosa para estes dois, o primeiro, porque as gargalhadas que proporcionou foram dadas numa sala de cinema vazia. Uma sala só para mim...O segundo porque enfim...

Música

Tenho comprado poucos discos, descarregado nenhuns, porque a minha exclusão de net de banda larga continua. De maneira que o fluxo de música nova e de música velha tem sido muito assegurado por um colega a quem desde já agradeço. Alguns discos de 2005 de que gostei muito são:

1. “Demon Days” – Gorillaz
2. “Alligator” – The National
3. “Funeral” – Arcade Fire
4. “No Wow” – The Kills
5. “Takk” – Sigur Rós

Livros

Esta é fácil porque só li 5 mesmo. Não são de 2005, são os lidos em 2005. São os que se arranjaram entre compras de férias e predar na colecção dos papás. Gostei de todos menos do quinto:

1. “1984” – George Orwell
2. “Equador” – Miguel Sousa Tavares
3. “How to be good” – Nick Hornby
4. “Hotel Finbar” – Vários autores irlandeses
5. “A noite do oráculo” – Paul Auster

Bom...posto isto....desejos de um bom 2006 para todos, para o(s) caro(s) colega(s) e para a meia dúzia de leitores deste blog.
Pela minha parte desejo que no próximo ano, apesar dos já previsíveis extensos afazeres profissionais, continue a ter tempo para escrever aqui para o tasco e que haja muita matéria prima para fazer TOPs.
Ah! E já agora, queria arranjar uma g...

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Credo!

Estava a precisar de umas chuteiras de relva sintética. São um híbrido, nem sapatilha nem chuteira; estarão para o calçado assim como o Karagounis está para número 10. Mas agora que olho para elas, já me parecem mais versáteis. Fazem-me lembrar o saudoso Rochembak no meio campo do Sporting: tanto servem para o belo do jogo da bola, como também passam muito bem por calçado da moda no “Suave”...
Polivalentes, como eu na ficha de jogo (para um tipo que não sabe o que faz, o melhor é açambarcar todas as posições numa só palavra, hehehe!).
Lx

PS – E por falar em tipos que não sabem o que fazem...

sexta-feira, dezembro 23, 2005

A prenda

Há sempre uma prenda que lixa tudo. Quando deixo tudo para a última hora, consigo todas menos uma. Se planeio tudo atempadamente, compro todas, menos essa, na qual vou pensar melhor; sendo que em plena véspera de Natal ainda estou completamente “agarrado” e já compro qualquer coisa, por favor, e embrulhe-me isso antes que alguém veja.
Estou tramado.
Se me safar desta, acho que mereço outro “Hot Tube”. Para , é melhor não.
Estou mesmo tramado.

Lx

Boas Festas e Sinais do Apocalipse...

...são cada vez mais.
O Garcia Pereira afirmou aos microfones da TSF que:
"...se candidatava à Presidência porque o Prof. Freitas do Amaral tinha recuado"
...(!!!), mais, afirmou ainda que:
"...Portugal precisa de fugir ao modelo tayloriano de desenvolvimento económico baseado em trabalho de baixa qualificação e de baixos salários, adoptando por exemplo modelos de crescimento tecnologicamente sustentados, similares ao da Irlanda e ao de Espanha..."
...(Espanha? Aí o modelo não foi posto no terreno por um tal de Aznar de um tal de Partido Popular, que é popular porque é de direita e não popular como em República Popular da China?) quando o Mao já estava a rebolar no mausoléu, o GêPê insiste:
"...Portugal está numa crise tão profunda que talvez uma Revolução Socialista não seja a solução mais adequada..."
...(O quê?) e ainda:
"...Portugal vai-se transformar numa Clarks (NDR:fábrica textil que fechou) gigantesca..."
Esta última sim, está melhor, pensava que o homem estava ficar mole e ia fugir do PCTP-MRPP, tipo Durão Barroso, mas 30 anos ao retardatário...
Falo no Garcia Pereira para não falar nos outros tristes candidatos à P.R.. Por mim mudava-se a constituição para que o Jorge, pá, ficasse como Presidente Vitalício. É o melhor presidente que tivémos e tão cedo não teremos outro igual. Quem nos garante que não dar-nos-íamos bem com regime presidencialista sucessório de democracia musculada do tipo bielorusso ou uzbeque?
Para não poluir o blog com frases lamechas, nem cartoons parvos como o de cima, desejo boas festas para a malta à moda do GêPê:
Feliz feriado capitalista consagrado pela dependência do consumo desigual encapotado no ritual da opressão religiosa sobre a nossa sociedade!!!
Que é como quem diz, não comas muitas filhozes!!!

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Irracional tranquilo


De volta ao estádio depois de 2 ausências, estava sobretudo a pensar no frio que estava a sentir na “curva”. Já não estou a falar de fresco, mas mesmo daquela brisa sentida de “só eu sei...”.
Aplausos ao Ricardo antes do jogo começar! Ele costuma cumprimentar a Juve (quando o sorteio tem o resultado habitual), mas muitas vezes sem grande feedback. Caramba, o que muda quando falto a dois jogos. A confirmar a tese, assim que o rapaz fazia qualquer coisinha (umas mais difíceis que outras), lá vinham aplausos a rodos. Chegou a ser caricato.
Alguns sustos nas duas balizas e eis que, num lance confuso (pelo menos para mim, que ainda não vi a repetição), o Rogério se lesiona. Durante uns momentos houve algum desnorte; ordem de substituição e um inédito. Aplausos. Muitos aplausos. O lateral direito ainda mal se tinha levantado e já estava a “ter” que agradecer. “Desliguei” do jogo até ele desaparecer para os balneários. Sempre ao som das palmas. Está de saída e vai fazer (muita) falta.
Fala-se muito no jogador brasileiro calão, sem postura profissional, que malha umas jolas, chega-lhe numas picanhas (até mesmo às refeições); por isso, se calhar, não foi mau louvar um bom exemplo. Não me lembro de alguma vez ter achado este tipo desleixado ou inconsequente. Até na conferência de imprensa foi comedido. O muitas vezes injusto público de Alvalade não lhe regateou elogios na despedida.
De volta ao jogo, eu, que como qualquer "lagartão" de curva também já escolhi um Cristo da equipa que apoio para que a hora e meia se passe melhor (e ontem estava frio), questionei pela milésima vez porque é que raio foram buscar aquele artolas do João Alves. Nisto, o animal escorrega enquanto marca um livre para a área (“Palerma!”) e aparece o Levezinho a facturar o primeiro. Este andava a ser semi-assobiado pelo público (nunca se insulta com muita veemência um gajo que pode começar a marcar golos à estúpida), e o ambiente, que já estava a registar as primeiras assobiadelas, começa a desanuviar.
Um dos outros mal amados marca um canto e o Tonel, central que não faz floreados e despacha a bola (perfil sobejamente apreciado), azimbra-lhes o 2º. Começo a ponderar a hipótese de uma segunda parte tranquila. Mas baixinho.
Intervalo. Dou por mim a admirar a lista de bebidas do bar. Quente, só mesmo café. De resto, só cervejas e “Ice-teas”. Estes tipos são mas é doidinhos. O meu reino por um chocolate quente. Ou um chá (também quente). E umas bolachas, vá lá, daquelas de manteiga. Um crepe ou um scone também não iam nada mal. Bem, um croissant com queijo e fiambre, assim na chapa, do género tosta mista, isso sim, é que vinha a calhar. Ou mesmo uma tosta de frango, das que vêem com tomatinho...e, nesse caso, a cerveja já não cairia propriamente mal... Eh pá, segunda parte.
Sucedem-se as substituições. Deu para ver um Nani nervoso em dia não e confirmar que este é o sucessor natural do Deco.
O Liedson falhou várias bolas, mas acaba por marcar outro golo (que pareceu um bocado de raiva) e o Rio Ave pareceu-me sem grandes argumentos.
Nota final em relação ao Idalécio, parece pai dos outros (o – que faz muita asneira, mas nunca desiste - parecia um pigmeu ao pé dele).
No final todos tiveram direito a aplausos. Afinal, foi mesmo tranquila a segunda parte. Como era o Rogério a lateral direito.
Lx

PS - Foto de Futegrafia.com

terça-feira, dezembro 20, 2005

Mais birras


E eis que se lembrou de repetir a façanha. Ai que agora não abro, ai que daqui não saio. Entre assuntos diversos, o calendário caseiro empurrou um novo telefonema para hoje de manhã. Repetindo-se (agravando-se?) a minha figura de urso...

“Está? Já tinha falado consigo antes, por causa de um alarme, não abre, carro assim, e coiso.”
“Já não está na oficina, estou a ver. Logo à tarde às 14:30? Eh pá, a essa hora não dá... E amanhã?”
“Pois, complicado”
“Estacionado? Bem perto do sitio da outra vez. Aqui, numa paralela à Pascoal de Melo.”
“Pode voltar atrás?!”
“Ok, daqui a 10 minutos.”

O único sitio onde tinha algum ângulo de visão generoso, era mesmo ao pé da passadeira. Sempre que me parecia ver o “golf” aproximava-me da estrada e lá parava mais um carro...

“Eh pá, desculpe lá!”
(Ah, está a falar em alta voz ao telemóvel, esse “Experimente fechar a porta agora” não era para mim.)

“Pois, pá, aquilo voltou a acontecer.”
“Sim, aqui à direita, e depois é ali naquela rua à esquerda.”
“A esta hora é complicado, mas vai ali a sair um.”
“Phonix, já lá está a da frutaria, a guardar o lugar para a carrinha”
“Pois, é passadeira; mas não deve haver problema”
(Espero eu...)

10 minutos, comandos a funcionar.

“Espere lá, desta vez deixe-me dar-lhe ao menos uns euros pela deslocação, sempre bebe uma jola mais logo.”
(Que é quando joga o SCP, clube assim com boa gente.)
Lx
PS – Imagem.

Correcção...

Este fim-de-semana tive jantar de curso no Porto. Re-encontros, safaris fotográficos e muito vinho, mas isso fica para depois...
Um dos meus colegas trabalha no Marketing de uma grande empresa de tintas e vernizes que não vou divulgar, mas o nome começa por C, acaba em N, com um I pelo meio.
Esclareceu-me que a madeira mais escura que o Wengué a aplicar nos móveis de cozinha não se chama Wanka Wanka, mas sim Panga Panga.
Naquele dia, o da escolha da cozinha, devo ter ficado tão siderado com a experiência que perdi a minha capacidade de percepção de fonética...
De qualquer maneira aqui fica a correção...

terça-feira, dezembro 13, 2005

Intimidades

E estava eu a estranhar que um inter-cidades parasse 15 minutos entre duas estações. Estava-se-me a crescer aquela larica, já estava a ficar um bocado farto do livro e nem sequer me apetecia continuar a ouvir música. Com o comboio a andar, o bicho carpinteiro ainda adormece.
Pelo sim pelo não, comecei a preparar-me para uma meia hora de atraso à chegada. Mas findos os telefonemas, os maus espíritos emergem. Ainda resisto, numa primeira fase.
Retomada a marcha, um zeloso funcionário anuncia: “Em virtude de obras na linha, da responsabilidade da Refer, este comboio tem a sua marcha atrasada em 20 minutos”. “Saia então post” - pensei eu.

Um amigo meu deu-me uma vez conta da sua tentativa de começar a ler a Bíblia (a dos Apóstolos). Segundo ele, a vontade desvaneceu-se assim que foi confrontado com a genealogia do sagrado: este é filho daquele, tio do outro, por sua vez bisneto de um terceiro camandro. Um Homem ainda chega a umas teologias parabólicas, agora à devassa da intimidade alheia...

No essencial, e após 2 horas de viagem, estou-me bastante a borrifar que a empresa que gere as linhas seja a responsável pelo atraso do comboio. Sinceramente.
A Refer não é sobejamente conhecida da CP? Não eram estes os tipos que andavam a trocar de lugares de administração (tudo legalíssimo)? Que tal utilizarem as energias (= dinheiro) a avisarem-me, antes de eu entrar no comboio, que vai haver uma reparação? E que tal uma entidade reguladora (a sério, não daquelas que parecem uma invenção exótica de um conselho de ministros, entre dois escândalos de telejornal), para assegurar um funcionamento normal de certos serviços.
Antes que o distinto neoliberal comece a espernear louvores à economia de mercado (“E tu queres é emprego!”), desde já explicito que me parece (embora tenha todo o interesse académico em ouvir argumentos em contrário) que apenas privatizações num mercado escasso como o nosso não permitem alcançar um resultado que defenda o consumidor. Neste caso, eu.
E não, não morri nem fiquei assim tão pior. Contudo, e perdoem-me a extrapolação indevida, lembrei-me logo da privatização da ANA para o financiamento da OTA.
Lx

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Inveja...

Ontem fui ver o "Bonecas Russas", sequela do filme "A Residência Espanhola".

O primeiro filme lembrou-me o que a minha experiência de Erasmus devia ter sido e não foi...este mostrou-me um pouco da vida que gostava de ter e não tenho...

Logo a depressão continua. Culpa deste gajo. Ou talvez culpa minha...

Ps: As francesas partem a louça toda...

O que interessa é o desporto...

É que já começa a ser demais.
Ando aqui todo entusiasmado (depois de três semanas sem a futebolada semanal, nem sequer um belo bitaite na bancada) com um campeonato de futebol de 8. A cena vai envolver foras de jogo, balizas grandes, árbitros, cartões amarelos, vermelhos, suspensões, jogadores da semana e tudo o que um gajo almeja enquanto aspirante a cromo/treinador de bancada do "Desporto Rei".
Fenómeno curioso, aliás. Anda tudo muito mal: com problemas com o carro, o patrão, o fisco, a reunião de condomínio, as presidenciais, com o momento de forma, a segurança social e o Liedson. Mas se alguém abre a boca e diz: “Eh pá, pessoal, torneio, com direito a prémios e tudo!”, a rapaziada exclama: “Eh pá... Está bem... Mas temos de marcar um jogo de treino!”.
Bom, seja como for, ansioso por meter a compleição técnico-táctica na área de rigor, aproveitando muito bem a subida dos laterais para o espaço vazio, onde o ponta de lança não está, antes aparece, lixaram-me a bazófia com estes dois vídeos, onde o animal da foto mostra quem é quem.
Fico apenas com o modelo de jogo e sem o sistema, como diria o saudoso Toni.
Lx

PS – Imagem do sítio do Barcelona FC.

A incubação de japoneses...

Sou um "junkie" de fóruns sobre fotografia digital...especialmente quando o assunto é a escolha de uma nova máquina.
Convenci-me de que a máquina que comprei há um ano já não me serve. Se isto corresponde à realidade ou não isso é outra história. O que é facto é que agora passo pelo menos 1/2 hora todos os dias a tentar perceber qual será a nova máquina que vou comprar. E a tentar encontrar razões que sustentem eu gastar uma parte substancial do meu ordenado na dita cuja...
Nesta nova máquina também terei de escolher as lentes, o que expande largamente as possibilidades no que concerne ao meu vício dos fóruns.
Este fim-de-semana fui passear a pé pela serra com um amigo e sua esposa, também minha amiga. Ele mergulhou de cabeça nisto da fotografia e vai daí já carrega quilos e quilos de material numa parafernália de lentes, filtros, flashes e tripé. Ele também já solta frases do género:
-"Está uma luz explêndida, haja motivos..."
ao que eu respondo:
-"Vai pró #$%&/&#!!!"
As fotos dele ainda não vi, aqui ficam algumas das minhas, ranhosas claro porque ainda não troquei de máquina, ehehe...o fotógrafo é muito bom...pois...
A serra que ardeu...
o sol...

a lua...
o meu amigo, a esposa, o sol e o amor...
a serra que não ardeu...
o meu amigo, o seu tripé e a minha cidade...
o meu amigo, o seu tripé, a minha cidade e minha Skoda...

a minha cidade e a minha Skoda...

sexta-feira, dezembro 09, 2005

A dispersão leva ao erro

quinta-feira, dezembro 08, 2005

8 anos

Se calhar ando a abusar do “impressionante” e do “estes tipos são muito bons”, mas apesar de alguns conterrâneos (incluindo o distinto colega) me terem desviado momentaneamente as atenções (“eu amanhã trabalho”- para a próxima telefonem um de cada vez, hehehe!) estava deliciado a apreciar o espectáculo desta senhora para a miudagem.
Gosto muito da voz e acho impressionante o cuidado que ela tem no alinhamento e em ínfimos pormenores dos espectáculos. Tanto no “Público” (DVD arrebanhado por “tuta e meia” na Fnac) como num concerto no ano passado perto do Convento, já tinha dado para perceber que ela tem uma sensibilidade especial para comunicar durante o espectáculo (consta que toda ela é sensibilidade especial); mas nesta versão Partimpim, a forma como tudo é pensado (com uma banda à altura), obriga-me a voltar ao “estes gajos são muito bons” (gaja, vá lá).
Miudagem: aproveitem; coisas para público minorca no meu tempo eram uns programas da TV com a bonecada Checoslovaca do Granja (está bem, haviam outras coisas, mas apetecia-me dizer isto).
Deve existir (mais) reposição, na Sic “gaja”.
Lx

PS – O título:

Por que você é Flamengo
E meu pai Botafogo
O que significa
"Impávido colosso"?
Por que os ossos doem
enquanto a gente dorme
Por que os dentes caem
Por onde os filhos saem
Por que os dedos murcham
quando estou no banho
Por que as ruas enchem
quando está chovendo
Quanto é mil trilhões
vezes infinito
Quem é Jesus Cristo
Onde estão meus primos
Well, well, well
Gabriel...
Por que o fogo queima
Por que a lua é branca
Por que a terra roda
Por que deitar agora
Por que as cobras matam
Por que o vidro embaça
Por que você se pinta
Por que o tempo passa
Por que que a gente espirra
Por que as unhas crescem
Por que o sangue corre
Por que que a gente morre
Do que é feita a nuvem
Do que é feita a neve
Como é que se escreve
Réveillon
Dunga / Paula Toller