7 raparigas mais talentosas que a Ana Free...
Emily Jane White - "Dagger"
Alela Diane - "The Pirate's Gospel"
Lisa Hannigan - "Teeth (Other Voices)"
Lauren Hoffman - "Broken"
Kathryn Williams & Neill MacColl - "Come With Me"
Sia - "Day too Soon"
A história roda à volta de um francês que a meio do séc.XIX, quando era proíbido a estrangeiros entrarem no Japão, se deslocava anualmente de França até lá, por terra, para comprar ovos saudáveis de bichos-da-seda para que as fiações na sua terra natal se mantivessem em serviço, já que a bicharada europeia era afectada por uma maleita desconhecida. Pelo meio existem os remorsos que sente ao sucumbir a um amor platónico de uma concubina de um senhor feudal japonês, quando sabe que tem um amor incondicional pela sua mulher.
Concordo que narração do personagem principal é monocórdica, que o filme é demasiado retalhado onde se exigia calma e é tortuosamente demorado onde não existe nada que o justifique. Algumas cenas de amor são gélidas, existem algumas imprecisões.
Um crítica chegou a dizer que este filme é tão interessante como olhar para uma caixa de sapatos e olhar os bichos a mastigar as folhas de amoreira.
Eu comecei a ver este filme as ontem ás 20h30, nesse dia tinha sido chamado à fábrica às 3 da manhã e por lá me mantive até às 19h00, no entanto vi o filme, com o aquecimento na minha casa a 25ºC sem luz na sala e mesmo assim não adormeci.
Existem essencialmente 2 razões para que tal tenha acontecido. A primeira prende-se com o facto de que se não entregasse o filme até ás 23h pagava mais 5 euros e eu, para algumas coisas, sou pelintra. A segunda é que tudo neste filme é belo. Muito belo. As pessoas as paisagens, a música de Ruychi Sakamoto...tudo.
Já aqui disse às vezes olhos os filmes como uma série de fotogramas e me desprendo da narrativa. Este é um desses casos. Se desse muitos ouvidos às críticas teria perdido o prazer que este falhado filme me proporcionou.
Sou um fã tardio e estranho do M. Night Shyamalan. Ainda não vi o filme que o trouxe para a ribalta ("O Sexto Sentido"), nem o que me dizem ser o melhor ("Unbreakable"), adoro todos os outros, até o monosprezado("Senhora da Água").
Tinha então espectativas elevadas para este novo filme mas o facto é que me irritou. Continua a aludir ao 11 de Setembro e agora junta o moralismo contra a nossa decadência ambiental.
A premissa é a seguinte: se por vezes as algas matam os peixes com estranhas toxinas quando sentem o seu ecossistema ameaçado, o que aconteceria se as as plantas do mundo se sentissem fartas e ameaçadas pelos humanos e quisessem acabar com a nossa raça.
A premissa até é jeitosa, mas neste filme as plantas libertam uma toxina que acabam com os instintos de auto-preservação das pessoas, como tal, as pessoas quando a inalam sentem uma necessidade imediata de se suicidarem. Isto é bastante macabro e assusta um pouco, mas depois assistem-se neste filme coisas que dão cabo disto.
É que algumas pessoas quando inalam a toxina não têm nada de jeito ou muito prático para se matarem. Então o susto e medo provocado por cenas onde pessoas sucessivamente se atiram de um topo do edificio ou de cidades fantasma populadas por técnicos de electricidade enforcados nos postes de electridade, é substituído pelo riso e incredulidade perante o ridículo, quando vemos gente (com muito sangue a jorrar e outros pormenores "gore") a meter-se debaixo de cortadores de relva ou a besuntar-se com carne no fosso dos leões do zoo.
Mais rídiculo é pensar, como o filme sugere, que as pessoas quereriam viver normalmente e sem traumas 3 meses depois em cidades e vilas onde supostamente milhões se teriam suicidado.
Acho que os actores e particularmente, Mark Wahlberg, também não ajudaram muito.
Este filme deixa-me um travo agridoce semelhante aquele com que fiquei qundo vi "A Guerra dos Mundos" do Spielberg.
Uma oportunidade perdida.
Filme indie inglês sobre as insómnias e dor-de-corno que se sucede ao fim de uma relação.
Vale a pena pela caderneta de cromos que são as personagens.
Mas a distância a uma comédia de domingo não é muita, o que não é necessáriamente mau...
Ainda embriagado pelas férias, aluguei este épico japonês do séc. XIX onde se viviam os últimos dias dos samurais e havia a guerra entre o poder do Imperador e o poder do Shogun (uma espécie de regente do Império). Também já se combatiam espadas com tiros...
Apesar do interesse histórico foi um pouco seca e notei um toque de nacionalismo/propaganda que me irritou...
Ganhou os óscares japoneses e tal...
Um filme musical irlandês é construído à volta da história de como dois estranhos se encontram e acabam por ir gravar uma maquete juntos, seguindo depois cada um o seu rumo.
Excelentes músicas do tipo singer/songwriter (cantautor) e logo excelentes actores/músicos.
Ganhou o Festival de Sundance.
Li algures que se este filme fosse lançado na era dos westerns era só mais um entre tantos.
Ora esta não é a época dos westerns e por isso soube-me bem ver este filme, assim clássico, bons actores e excelente fotografia.
Uma boa coboiada...
Este é um dos queridos da crítica especializada deste ano.
Mas não passa de uma peça de teatro filmada, eu detesto teatro, e, com esta peça/história, gostei menos ainda. Pastores, pastoras, ninfas, druidas, bardos, tudo a falar em verso...ufff. Que estucha.
Nem umas quantas mamocas ao léu me salvaram o filme.
Mas, sexta ainda fui ver os Deolinda ao Casino da Figueira. Sala enorme para a ocasião não ajudou ao concerto que foi um simples desfiar do disco.
Os músicos são excelentes, como um amigo meu disse: eles tocam música leve e descomprometida com o peso e o compromisso de música de câmara...a música é gira, mas está demasiado colado a um conceito que terão de re-inventar.
Mas gostei muito, já que ainda não me fartei do disco, nem do fon-fon-fon.
Primeira fita do fim-de-semana: uma adaptação de um romance do Ian McEwan que eu tinha lido por entre a selva do Sri Lanka e a praia das Maldivas.
O realizador já tinha adaptado "Orgulho e Preconceito" fazendo um filme clássico em pleno séc.XXI.
Repetiu a fórmula e eu que não resisto a dramalhões bem filmados, convenci-me. 2ª vez.
Segunda fita do fim-de-semana: mais um filme "empírico" de Wes Anderson.
À saída do visionamento do anterior "Life Aquatic with Steve Zissou" perguntaram-me:
-Gostaste ?
-Adorei e tu?
-Pior filme que já vi. Como é que tu adoraste?
A verdade é que não sei, assim como não sei porque gostei tanto deste "Darjeeling Limited", olha porque sim, olha porque a um nível subconsciente alinho com a maluqueira destes tipos.