"Life is shit, get to know this!!! Get use to it"...
…afirmava Robin Williams com cerradíssimo e correctíssimo sotaque gaulês, na sua demonstração de génio ao vivo. Esta era a máxima da vida que qualquer criança devia aprender antes de mais...segundo os franceses...
Penso que não vai ser difícil, pois a vida e as suas desgraças são transmitidas em directo e começo a temer pelo futuro, pois os filmes blockbuster americanos têm conseguido prever todos os desastres naturais (e também os provocados pelo homem) que ultimamente têm vindo a acontecer...já estou assustado à espera do cometa transviado que nos vai tratar da saúde...
Mas os filmes não conseguiram prever um mayor desesperado a gritar na rádio “Where the f*#$ is the army? You people from the Federal Agencies, get your butts out of your desks and get your arses down here...NOW!!!”, os filmes não mostram que as vítimas são quase todas de uma só raça e, ao contrário dos filmes, não existe nenhum super-herói que supere a desorganização dos governos e resolva os problemas...não acredito que o governo americano seja objectivamente racista, mas é nestas alturas que nos lembramos que existe uma América muito pobre (materialmente e de espírito)...e que a América negra é pobre, muito pobre...ter dinheiro não evita furacões, mas ajuda a sobrevivê-los...
Suspeito, ou melhor, já suspeitava há algum tempo, que quando as pessoas assistem às imagens de Nova Orleães ou equivalentes, a sensação de pesar seja passageira e, dentro de algum tempo, será comparável à aquela tristeza instantânea que nos assoma, entre duas mãos cheias de pipocas, quando vemos massacres numa sala de cinema...
Há muito mais que me apeteceria escrever, mas enquanto não acabar a minha já repetidamente referida info-exclusão, pouco mais escreverei, talvez algumas fotos...agora não dá...o trabalho não o permite...
Ironia do destino e sem menosprezar ninguém, na última semana também eu me tornei um refugiado: começou a chover no meu gabinete e estou instalado provisoriamente com os poucos haveres que pude carregar, num departamento vizinho...
Uma última coisa, aquela história de disponibilizarmos petróleo aos nossos amigos americanos, faz-me lembrar a candidatura do Soares: são actos de bondade, talvez necessários, mas que no fundo me deixam uma amarga sensação que algo está muito errado neste mundo...
Penso que não vai ser difícil, pois a vida e as suas desgraças são transmitidas em directo e começo a temer pelo futuro, pois os filmes blockbuster americanos têm conseguido prever todos os desastres naturais (e também os provocados pelo homem) que ultimamente têm vindo a acontecer...já estou assustado à espera do cometa transviado que nos vai tratar da saúde...
Mas os filmes não conseguiram prever um mayor desesperado a gritar na rádio “Where the f*#$ is the army? You people from the Federal Agencies, get your butts out of your desks and get your arses down here...NOW!!!”, os filmes não mostram que as vítimas são quase todas de uma só raça e, ao contrário dos filmes, não existe nenhum super-herói que supere a desorganização dos governos e resolva os problemas...não acredito que o governo americano seja objectivamente racista, mas é nestas alturas que nos lembramos que existe uma América muito pobre (materialmente e de espírito)...e que a América negra é pobre, muito pobre...ter dinheiro não evita furacões, mas ajuda a sobrevivê-los...
Suspeito, ou melhor, já suspeitava há algum tempo, que quando as pessoas assistem às imagens de Nova Orleães ou equivalentes, a sensação de pesar seja passageira e, dentro de algum tempo, será comparável à aquela tristeza instantânea que nos assoma, entre duas mãos cheias de pipocas, quando vemos massacres numa sala de cinema...
Há muito mais que me apeteceria escrever, mas enquanto não acabar a minha já repetidamente referida info-exclusão, pouco mais escreverei, talvez algumas fotos...agora não dá...o trabalho não o permite...
Ironia do destino e sem menosprezar ninguém, na última semana também eu me tornei um refugiado: começou a chover no meu gabinete e estou instalado provisoriamente com os poucos haveres que pude carregar, num departamento vizinho...
Uma última coisa, aquela história de disponibilizarmos petróleo aos nossos amigos americanos, faz-me lembrar a candidatura do Soares: são actos de bondade, talvez necessários, mas que no fundo me deixam uma amarga sensação que algo está muito errado neste mundo...
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