Autárquicas
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Queria começar por esclarecer que passei poucas vezes por Amarante e que nada tenho contra cidade. Passei lá aliás umas férias bastante agradáveis, entre idas ao rio e saídas à noite; churrascadas e aquaparques; viola e conversas metafísicas. Mas a partir de ontem tenho dado por mim a agradecer o facto de não ser, hoje, Amarantino.
A questão não é fácil, o actual presidente não conseguiu explicar porque não fez, o candidato do PSD porque é que tinha um construtor civil a apoiá-lo e impotente para conseguir replicar aos insultos de Avelino (que o insultou repetidamente). Avelino, claro, esteve em grande. Retive apenas pequenos flashes, o “eu é que sei construir estradas, porque não sou homem de gabinete e estamos no século XXI”; o “uso helicópteros porque a minha candidatura tem dinheiro para isso e aproveita para fazer publicidade à empresa que os aluga” (isto por acaso é legal, pergunto eu?); e um arrasador “eu estou aqui numa pose de elegância, tenha educação” (isto aos gritos, claro).
Até me pareceu a mim que o actual presidente seria o menos mau (sim, o tal que não fez e não explicou sequer porquê!!!). Eu sei que, vindo da Figueira e a morar em Lisboa, não me posso propriamente rir de ninguém (ainda hoje estremeço quando me lembro de Carlos Beja a exclamar “xor Doutor!”, ou me recordo da profundidade do raciocínio de Santana Lopes, ou mesmo do super-vereador) mas creio que conviver com este personagens me desarranjaria de sobremaneira.
Numa coisa concordei com Avelino (desculpe lá, esta foi sem Dr.), aquilo devia ter sido transmitido num canal generalista. E em horário nobre.
Mais logo temos o debate de Gondomar. A não perder.
Lx
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