Aí, tou ligado, Maria José!!!
Ponto prévio: Deverão existir mais pessoas à minha direita do que à minha esquerda.
Constatação: Eu gosto muito de ouvir a Maria José, concordo muitas vezes com as análises que faz, admiro a forma pausada e articulada como expõe as ideias. Posso estar enganado, mas parece-me que está na política por serviço público.
De certo que me arranjarão dezenas de trancrições das suas intervenções na AR enquanto líder parlamentar dos CDS-PP que me envergonharão. É natural, não comungo das posições do seu partido, tenho ódios de estimação, não, é desprezo mesmo, por figuras da sua bancada, a saber: Nuno Melo, aquele puto da JP cujo único currículo foi ter sido líder da Fúria Azul (claque do Belenenses) e huumm...ah, o Paulo Portas...
Não se trata de simpatia como aquela que tenho pelo Narana Coissoró, aí trata-se da onda étnica e da fonética irresistível do seu nome. Não, eu gosto mesmo dela...da Maria José, não gosto da sua irmã, a Maria João (Avillez)...é muito altiva...
É engraçado ver que o seu frente-a-frente semanal (dela, da Maria José) na SIC-Notícias com alguém tão insuspeito quanto o Saldanha Sanches, às vezes se torna num desvelo de consensos que nem o Mário Crespo consegue separar.
Ontem a discussão, partindo dos motins franceses, veio parar ao tipo de imigração que nós temos e política de integração (ou ausência dela) correspondente. Ela afirmou:
“...compreendo que os imigrantes venham suprir os postos de trabalhos que os portugueses não querem, na construção por exemplo, sem condições sociais de qualquer espécie...Agora atente-se ao fenómeno da imigração brasileira, eles vêm ocupar lugares atrás dos balcões de lojas e cafés, servem à mesa em restaurantes, custa-me pagar impostos para que haja subsídio de desemprego para pessoas que se recusam a servir à mesa...”
Desculpem-me, mas eu sinto o mesmo, não em venham contrariar com os argumentos esquerdalhos, porque os conheço a todos e mais alguns, concordo com a maioria deles...eu disse que sentia o mesmo, não disse que pensei racionalmente no assunto...
Não deixa é de ser sintomático que a primeira cliente do micro-crédito lançado pelo MilleniumBCP tenha sido brasileira. Ao ser entrevistada revelou:
“Após 3 anos a trabalhar num café, penso que já aprendi o que preciso nesta actividade. Chegou a altura de tentar pegar a minha vida de volta, vou abrir o meu estabelecimento, é esse o meu sonho...”
Não defendo a medida “orwelliana” da prisão domiciliária de 2 horas por dia para os subsidiários, mas isto dá que pensar, não?
Constatação: Eu gosto muito de ouvir a Maria José, concordo muitas vezes com as análises que faz, admiro a forma pausada e articulada como expõe as ideias. Posso estar enganado, mas parece-me que está na política por serviço público.
De certo que me arranjarão dezenas de trancrições das suas intervenções na AR enquanto líder parlamentar dos CDS-PP que me envergonharão. É natural, não comungo das posições do seu partido, tenho ódios de estimação, não, é desprezo mesmo, por figuras da sua bancada, a saber: Nuno Melo, aquele puto da JP cujo único currículo foi ter sido líder da Fúria Azul (claque do Belenenses) e huumm...ah, o Paulo Portas...
Não se trata de simpatia como aquela que tenho pelo Narana Coissoró, aí trata-se da onda étnica e da fonética irresistível do seu nome. Não, eu gosto mesmo dela...da Maria José, não gosto da sua irmã, a Maria João (Avillez)...é muito altiva...
É engraçado ver que o seu frente-a-frente semanal (dela, da Maria José) na SIC-Notícias com alguém tão insuspeito quanto o Saldanha Sanches, às vezes se torna num desvelo de consensos que nem o Mário Crespo consegue separar.
Ontem a discussão, partindo dos motins franceses, veio parar ao tipo de imigração que nós temos e política de integração (ou ausência dela) correspondente. Ela afirmou:
“...compreendo que os imigrantes venham suprir os postos de trabalhos que os portugueses não querem, na construção por exemplo, sem condições sociais de qualquer espécie...Agora atente-se ao fenómeno da imigração brasileira, eles vêm ocupar lugares atrás dos balcões de lojas e cafés, servem à mesa em restaurantes, custa-me pagar impostos para que haja subsídio de desemprego para pessoas que se recusam a servir à mesa...”
Desculpem-me, mas eu sinto o mesmo, não em venham contrariar com os argumentos esquerdalhos, porque os conheço a todos e mais alguns, concordo com a maioria deles...eu disse que sentia o mesmo, não disse que pensei racionalmente no assunto...
Não deixa é de ser sintomático que a primeira cliente do micro-crédito lançado pelo MilleniumBCP tenha sido brasileira. Ao ser entrevistada revelou:
“Após 3 anos a trabalhar num café, penso que já aprendi o que preciso nesta actividade. Chegou a altura de tentar pegar a minha vida de volta, vou abrir o meu estabelecimento, é esse o meu sonho...”
Não defendo a medida “orwelliana” da prisão domiciliária de 2 horas por dia para os subsidiários, mas isto dá que pensar, não?
3 Comments:
Não é que não sinta o mesmo, mas acho que estas simplificações são sempre perigosas. Também não consigo deixar de ter alguma simpatia pela Nogueira Pinto, por muito que discorde dela, vejo nela uma obstinação que fazia falta a muita esquerda.
Acho que a melhor forma que arranjo para ilustrar porque acho que estes argumentos são delicados, é o caso do “Bowling for Columbine”; da mãe que foi obrigada a ir trabalhar todos os dias para uns valentes kms de distância, por forma a receber apoio dos Serviços Sociais. O resultado dos miúdos ficarem sozinhos durante o dia não foi bonito. Não estou a dizer que é a mesma coisa, nem que foi isso que defendeste, era só o contraponto do dia...
Eh pá, nunca tive esses sentimentos tão fortes em relação à Avillez. Ok, é um bocado Tiazorra...
Quando eu disse para não virem com argumentos esquerdalhos, é porque já sabia que ia nascer um comment como o teu...mesmo assim prevaricaste. Eu sei que tu sabes que eu sei, ehehe...
Eu sei que as simplificações são perigosas, os argumentos são delicados, conheço o exemplo que deste, etc. Estou consciente disso tudo.
De qualquer maneira falámos de exemplos isolados, sinais, ninguém generalizou nada no debate de ontem. Estiveram ambos muito longe da pose populista e alarmista.
Os meus sentimentos não são fortes em relação à Avillez.
E olha que menina só utiliza metade do cerebro... eu não gosto dela desde o refendo do aborto, mas os gostos são como ahhh... olha, as vaginas;)
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