"pepsi challenge"
Como já tive hipótese de referir, isto cada um faz pela vida como melhor entender. No entanto, enquanto uns têm o condão de conseguirem a minha discordância mal lhes ponho a vista em cima, há outros que conseguem precisamente o contrário.
Até porque há quem não encaixe devidamente o que quer dizer a expressão “ciência social” (por exemplo, a “Caras,” é só "social"), e numa altura em que se percebeu finalmente que não é agradável o país não ter dinheiro (défices orçamental, externo e afins) somos invadidos todos os dias por "comentaristas" ternurentos e cândidos de tão verdinhos que são nestas coisas de fazer uma “análise da conjuntura económica actual”.
Esta é, aliás, uma expressão sintomática para avaliar o calibre do indivíduo que nos vai debitar o sermão. Não que esteja incorrecta, mas porque, através da entoação que lhe é conferida, consegue-se logo fazer uma triagem. Grosso modo temos:
a) os que lhe dão um ar catedrático logo, não percebem nada disto
(do género Gabriel Alves: "craveira técnica" ou "bebeu da escola Italiana");
b) os campeões do consenso com o jornalista entrevistador, que também está desejoso de "não aprofundar em demasia a questão para não baralhar os espectadores lá em casa" e que aceita de bom grado qualquer frase que nos remeta para a "questão essencial" (que normalmente está relacionada com a vida pessoal de um político qualquer),
(tipo aqui o pessoal do fisterra, que não percebe nada de música, mas para não darmos o braço a torcer exclamamos sempre a meio de cada concerto "estes tipos têm muita presença em palco", ao que o outro responde: "oh sim, sim, estes gajos são muito bons")
c) e o resto do mundo, onde por vezes se incluem tipos que até sabem do que estão a falar (esta última hipótese com muito menos aderência à realidade, sendo que, quando se verifica, sou eu que me apercebo que não "pesco" nada disto).
Vai daí, conjugando esta tendência com a mais recente no que ao editorial diz respeito, depois de já ter publicitado este artigo (que, repito, subscrevo), fica aqui o prolongamento (que continuo a subscrever).
Quanto a este, aceitam-se sugestões: a), b) ou c)?
Lx
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