Irracional Substituto
Depois de mais um fim de semana afastado de uma das etapas fundamentais na caminhada para o título, e sem me referir a outros aspectos relevantes da jornada, venho falar do outro campeonato.
Primeiro aspecto a realçar é que não é fácil, nesta proveta idade, preencher metade de um campo de futebol de 11 (embora isso não sirva de desculpa para tudo). Mas já vi a coisa pior, no início nem sequer me divertia.
Desde o sacana do frio (jogar com 4,5º às 23:00, ainda por cima ao domingo, já lhe achei mais piada...); às constantes argumentações e contra-argumentações a atirar para o vazio (apesar de tudo, nada que se compare aos craques); a quase ter de explicar que nenhum de nós estará ao nível da superliga (a alguns, isto talvez não fosse assim tão óbvio no início); ao convívio com tipos completamente doentes. Mas completamente doentes! Gajos que (e eu não sou psicólogo) devem vir com uns traumas valentes de casa (há uma equipa particularmente irritante, parecem todos familiares do João Pereira; um deles foi expulso por protestos contra nós, e ficou a chagar a paciência ao organizador do torneio até ao final do jogo, a papaguear jurisprudências de direitos adquiridos e ressarcimentos, enquanto citava passagens do código civil...).
Bem, felizmente a meteorologia começou a dar tréguas, os emails acalmaram e a bola já não escorrega tanto (se bem que ainda continua rápida, a $#&/!). Para além de perdermos e empatarmos, até já ganhámos. Contudo, o reviralho está à espreita.
Num daqueles dias de semana em que o sono não aperta, e passa para cá o comando, não sei para que é que servem estes canais da TVCabo... espera lá... é mesmo ele... Jogo no Memória, Benfica Vs qualquer coisa Polaca:
“Ahhh! Saudosos tempos em que o Damásio era o Presidente.”
De pássaro ao peito, lá estão alguns dos três mil jogadores contratados nessa promissora temporada. Entre eles, um verdadeiro animal, que na altura era apontado como o sucessor deste: Bruno Caires.
Eu lembro-me dele a começar a jogar nos seniores e de lhe augurar um futuro brilhante. Quis o infortúnio que agora o vá ver mesmo, mesmo, ao perto, lá mais para o fim do mês...e esta mania se forçar a carga de ombro para que o atacante abrande talvez já não seja grande ideia... ainda por cima temos de lhes ganhar para continuar na Taça... OK...
Outro momento que se adivinha particularmente doloroso, é o reencontro com uma equipa de rapaziada mais nova. Em média, têm menos 4/5 anos; mais 4 kg e mais 5 cm do que nós (viram? Até já falo no plural, o próximo post sobre isto já deve ser na terceira pessoa!). Ao terceiro jogo de treino, apanhámos 8-1. Quando os defrontámos “em competição”, já só foram 5-0 (comentário do progenitor, que por acaso estava lá por casa: “Melhoraram, melhoraram; isso parece a temperatura a subir, sem chegar aos 0º...). O que vale é que não fomos os únicos corridos a goleada (ou se calhar, não vale...)
Há ainda um reviralho semanal a juntar à lista: aguentar os jogos com os entradotes daqui do edifício, que, cá para mim, se andam a vingar à grande. As coisas ficaram equilibradas, dado que às terças, já ninguém corre...
Lx
Primeiro aspecto a realçar é que não é fácil, nesta proveta idade, preencher metade de um campo de futebol de 11 (embora isso não sirva de desculpa para tudo). Mas já vi a coisa pior, no início nem sequer me divertia.
Desde o sacana do frio (jogar com 4,5º às 23:00, ainda por cima ao domingo, já lhe achei mais piada...); às constantes argumentações e contra-argumentações a atirar para o vazio (apesar de tudo, nada que se compare aos craques); a quase ter de explicar que nenhum de nós estará ao nível da superliga (a alguns, isto talvez não fosse assim tão óbvio no início); ao convívio com tipos completamente doentes. Mas completamente doentes! Gajos que (e eu não sou psicólogo) devem vir com uns traumas valentes de casa (há uma equipa particularmente irritante, parecem todos familiares do João Pereira; um deles foi expulso por protestos contra nós, e ficou a chagar a paciência ao organizador do torneio até ao final do jogo, a papaguear jurisprudências de direitos adquiridos e ressarcimentos, enquanto citava passagens do código civil...).
Bem, felizmente a meteorologia começou a dar tréguas, os emails acalmaram e a bola já não escorrega tanto (se bem que ainda continua rápida, a $#&/!). Para além de perdermos e empatarmos, até já ganhámos. Contudo, o reviralho está à espreita.
Num daqueles dias de semana em que o sono não aperta, e passa para cá o comando, não sei para que é que servem estes canais da TVCabo... espera lá... é mesmo ele... Jogo no Memória, Benfica Vs qualquer coisa Polaca:
“Ahhh! Saudosos tempos em que o Damásio era o Presidente.”
De pássaro ao peito, lá estão alguns dos três mil jogadores contratados nessa promissora temporada. Entre eles, um verdadeiro animal, que na altura era apontado como o sucessor deste: Bruno Caires.
Eu lembro-me dele a começar a jogar nos seniores e de lhe augurar um futuro brilhante. Quis o infortúnio que agora o vá ver mesmo, mesmo, ao perto, lá mais para o fim do mês...e esta mania se forçar a carga de ombro para que o atacante abrande talvez já não seja grande ideia... ainda por cima temos de lhes ganhar para continuar na Taça... OK...
Outro momento que se adivinha particularmente doloroso, é o reencontro com uma equipa de rapaziada mais nova. Em média, têm menos 4/5 anos; mais 4 kg e mais 5 cm do que nós (viram? Até já falo no plural, o próximo post sobre isto já deve ser na terceira pessoa!). Ao terceiro jogo de treino, apanhámos 8-1. Quando os defrontámos “em competição”, já só foram 5-0 (comentário do progenitor, que por acaso estava lá por casa: “Melhoraram, melhoraram; isso parece a temperatura a subir, sem chegar aos 0º...). O que vale é que não fomos os únicos corridos a goleada (ou se calhar, não vale...)
Há ainda um reviralho semanal a juntar à lista: aguentar os jogos com os entradotes daqui do edifício, que, cá para mim, se andam a vingar à grande. As coisas ficaram equilibradas, dado que às terças, já ninguém corre...
Lx
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