O Sol, a falta dele, enfim um longo...
Sempre que há estes interregnos à publicação no Fisterra lá vem um parágrafo de justificação...desta vez o Jq anda ocupado a mudar de vida, eu ando ocupado a não mudar a minha e quanto ao Psil, poder-se-ia argumentar que “...a culpa, minha senhora disto tudo...” é dele, que anda embarcado. Desta vez o capitão ainda não publicou as fotografias do paraíso, o que é pena, pois aí reside o interesse deste blog...
Deste o último post o que é que mudou? Para além do elenco do “Morangos com Açúcar”, que confirma a tendência para a perda de qualidade, mudaram outras pequenas coisas...
Para já, o verão acabou. Acabou e é com grande pena minha que tenho de reportar que a experiência mais sensual deste verão que tive foi ter ido ao IKEA em Agosto com a temperatura bem para lá dos 30º...é pena porque este ano o verão prometia muito, mas acabou por ser apenas um regalo apenas para os olhos.
Com o verão acabou a praia...há dois fins-de-semana atrás foi o fim de festa. No sábado tive das melhores tardes de praia deste ano, no domingo tive de me deitar raso atrás de uma duna para não levar com o vento gélido. Não cheguei a tirar a camisola e até quando se enfiava o pézinho na areia a cinco centímetros de profundidade já não havia quente, nem morno, estava frio.
Mudou o formato do Expresso. De broadsheet para berliner. Mais pequeno portanto. Quanto ao conteúdo pouco muda, mas isto do tamanho não me dá jeito e porquê? Porque de duas em duas semanas, ao domingo, desbasto à máquina-zero a pelonga facial. Para a minha mãe não me bater com o chinelo, porque restos da minha pelonga facial aparecem por todo o lado, eu forro o lavatório com a folha exterior do caderno de economia do Expresso. Por um lado é higiénico, por outro posso actualizar-me sobre as OPAs e ler a última descasca no Pina Moura enquanto acerto as patilhas. Ora o formato novo não cobre satisfatoriamente o lavatório, tenho de usar duas folhas. Prejudica a leitura e há o ocasional pêlo que se escapa por entre as duas folhas.
Acabou o monopólio do Expresso. Li o Sol, não desgostei nem deixei de desgostar. Qual é o que eu (neste caso, o meu pai) compra para a semana? Provavelmente o Expresso por causa dos DVDês à borla. Depois não sei...a explicação é simples: a rotina. Assim como já vou ao cinema ao domingo à noite sem ver qual é o filme que está em exibição no CAE, pouco interessa o calhamaço noticioso de fim-de-semana que leia, desde que leia algum. O que é importante é garantir que estou ao sábado duas horas seguidas a ler descansado, sem que nada me incomode ou preocupe, porque estou a ler o jornal, porra...
A minha relação com empreiteiro da minha casa mudou. Agora é ele que me telefona, em de vez de ser eu a moer-lhe a cabeça. Apesar de o meu apartamento ter originalmente a conclusão prevista para Março de 2005 e só me ser entregue no mínimo em Outubro de 2006, o meu empreiteiro fala como se eu é que estivesse agora “...atrasar a obra, engenheiro”. Só porque quero os tais acabamentos de 1ª, acordados num tal papel que ele assinou. Um tal de contrato.
Finalmente um pouco de actualidades, este fim-de-semana fui servir de guia e evangelizar sobre os predicados das aldeias de xisto para um núcleo de fotografia de um amigo. Confesso que esperava um grupo de snobs. Enganei-me. De idade e meio social variados, o grupo simpaticamente preocupava-se mais em disparar, do que em falar de técnica, ou máquinas e lentes. Eu gosto de falar de máquinas e lentes, especialmente das que não tenho. Eu devia falar menos e fotografar mais.
Ontem comprei o DVD “U2 Zoo Tv - Live from Sidney”. Vi um concerto da mesma tournée em Alvalade em 1993. Não sei se era por ter 16 anos e nunca ter visto tanta gente junta, mas considero que esse concerto foi o que mais me marcou. Abriu-me os horizontes musicais. A mensagem (e a música) subjacente ao conceito Zoo Tv ainda não perdeu actualidade e, para mim, é bastante mais relevante do que esta versão humanitária desinfectada a lixívia e água benta a que os U2 se submeteram nos últimos anos.
Deste o último post o que é que mudou? Para além do elenco do “Morangos com Açúcar”, que confirma a tendência para a perda de qualidade, mudaram outras pequenas coisas...
Para já, o verão acabou. Acabou e é com grande pena minha que tenho de reportar que a experiência mais sensual deste verão que tive foi ter ido ao IKEA em Agosto com a temperatura bem para lá dos 30º...é pena porque este ano o verão prometia muito, mas acabou por ser apenas um regalo apenas para os olhos.
Com o verão acabou a praia...há dois fins-de-semana atrás foi o fim de festa. No sábado tive das melhores tardes de praia deste ano, no domingo tive de me deitar raso atrás de uma duna para não levar com o vento gélido. Não cheguei a tirar a camisola e até quando se enfiava o pézinho na areia a cinco centímetros de profundidade já não havia quente, nem morno, estava frio.
Mudou o formato do Expresso. De broadsheet para berliner. Mais pequeno portanto. Quanto ao conteúdo pouco muda, mas isto do tamanho não me dá jeito e porquê? Porque de duas em duas semanas, ao domingo, desbasto à máquina-zero a pelonga facial. Para a minha mãe não me bater com o chinelo, porque restos da minha pelonga facial aparecem por todo o lado, eu forro o lavatório com a folha exterior do caderno de economia do Expresso. Por um lado é higiénico, por outro posso actualizar-me sobre as OPAs e ler a última descasca no Pina Moura enquanto acerto as patilhas. Ora o formato novo não cobre satisfatoriamente o lavatório, tenho de usar duas folhas. Prejudica a leitura e há o ocasional pêlo que se escapa por entre as duas folhas.
Acabou o monopólio do Expresso. Li o Sol, não desgostei nem deixei de desgostar. Qual é o que eu (neste caso, o meu pai) compra para a semana? Provavelmente o Expresso por causa dos DVDês à borla. Depois não sei...a explicação é simples: a rotina. Assim como já vou ao cinema ao domingo à noite sem ver qual é o filme que está em exibição no CAE, pouco interessa o calhamaço noticioso de fim-de-semana que leia, desde que leia algum. O que é importante é garantir que estou ao sábado duas horas seguidas a ler descansado, sem que nada me incomode ou preocupe, porque estou a ler o jornal, porra...
A minha relação com empreiteiro da minha casa mudou. Agora é ele que me telefona, em de vez de ser eu a moer-lhe a cabeça. Apesar de o meu apartamento ter originalmente a conclusão prevista para Março de 2005 e só me ser entregue no mínimo em Outubro de 2006, o meu empreiteiro fala como se eu é que estivesse agora “...atrasar a obra, engenheiro”. Só porque quero os tais acabamentos de 1ª, acordados num tal papel que ele assinou. Um tal de contrato.
Finalmente um pouco de actualidades, este fim-de-semana fui servir de guia e evangelizar sobre os predicados das aldeias de xisto para um núcleo de fotografia de um amigo. Confesso que esperava um grupo de snobs. Enganei-me. De idade e meio social variados, o grupo simpaticamente preocupava-se mais em disparar, do que em falar de técnica, ou máquinas e lentes. Eu gosto de falar de máquinas e lentes, especialmente das que não tenho. Eu devia falar menos e fotografar mais.
Ontem comprei o DVD “U2 Zoo Tv - Live from Sidney”. Vi um concerto da mesma tournée em Alvalade em 1993. Não sei se era por ter 16 anos e nunca ter visto tanta gente junta, mas considero que esse concerto foi o que mais me marcou. Abriu-me os horizontes musicais. A mensagem (e a música) subjacente ao conceito Zoo Tv ainda não perdeu actualidade e, para mim, é bastante mais relevante do que esta versão humanitária desinfectada a lixívia e água benta a que os U2 se submeteram nos últimos anos.
No concerto da Zoo Tv em 1993 avisavam: vejam se vivem a vossa vida e não a vida que vos é alimentada pelos média.
Na fotografia digital em 2006 é assim comigo: perco mais tempo nos fóruns da internet sobre fotografia, do que propriamente a fotografar. Parece que os U2 adivinharam...
9 Comments:
Não sabia que estava a mudar de vida. Obrigado; já agora avisa quando for para comprar casa.
POST GENIAL!!
Jq:
Tu sabes o que eu quis dizer pá, com o mudar de vida, pá...
Quando se fala na zoo tv ficas logo com maus fígados...
Não percebi essa do compra casa...
Não é mau fígado, não sabia mesmo. E estava apenas a sugerir que desses continuidade a essa utilização das tuas faculdades parapsicólogas em meu proveito.
é pá não exageres pq não vale a pena...
mas de qq maneira aqui ficam as minhas desculpas se passei de alguma marca.
Apesar da sua omnipotência lhe permitir ler o futuro alheio, saber o que vale a pena, vislumbrar o que outros interpretam acerca da sua escrita, compreenda que nem todos possuem essa excelência. Passe o exagero.
E se vocês telefonassem um ao outro em vez de conversar nos "comments"?
Já cá faltava este...
acabei de chegar do sin-e
ahahahahahahahah
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