Clássicos...

Em duas horas, enquanto esperava pela consulta, despachei este "Animal Farm", do George Orwell.
Não foi uma esperiência penosa como ler o "1984", mas foi igualmente gratificante.
A forma como ele escolheu as éspecies de animais para espelhar as nossa diversas formas de humanidade é espantosa.
Um livro pequeno e genial que hunildemente penso que nunca perderá a actualidade, pelo menos enquanto houver humanos na Terra.
Como li em inglês, o meu vocabulário de agricultura e pecuária anglófono subiu em flecha. Dá sempre jeito.
Na linha dos clássicos, mas agora no cinema e obrigatórios para alguns, vi o "Citizen Kane" de Orson Welles, e fiquei com a mesma sensação a dois tempos que experimentei ao olhar para uma obra no Tate Modern.

Em primeiro lugar penso isto até é bom mas o que terá assim de tão especial?
Depois reparo na data em que foi feito e admito que são obras muito à frente do seu tempo.
À frente de qualquer tempo estarão os filmes de Ingmar Bergman. Vi "A Máscara" ("Persona"), alguém me avisou que este filme mexe com a nossa sanidade mental. Eu já não me devo impressionar com pouco. Porque achei a história bastante astuta e verosímil.
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