Velharias pela manhã
De regresso às manhãs de quarta desarranjadas, estava a precisar de algo que reorientasse a minha escassa capacidade de concentração. Desta vez a escolha recaiu sobre uma terapia de choque.
Para mim, não se trata apenas da voz. É mais uma visão de conjunto. De “Natural Born Killers”, a “Cape Fear”, a, sobretudo, “Strange Days”, as recordações acabam sempre por lhe reconhecer um talento fora do vulgar. Talvez a voz seja demasiado monocórdica, os enredos e as personagens excessivamente bizarros e, de certa forma, tristes. Mas há coisas que não se compram.
Bom, “rockalhada” da boa, distorção e bateria musculada. Talvez fosse disto que eu precisasse de manhã. Apesar de antigo (mais uma para a “crónica das velharias”) só agora ouvi parte do álbum. E antigo ando eu também, que música desta não é propriamente actual e insisto em gostar de pensar que me faz mais novo.
Mais uma vez, obrigado Juliette.
PS – Fotos retiradas do site oficial da banda Juliette & The Licks
2 Comments:
O que tu queres sei eu...
a andar...a andar...
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