sexta-feira, março 02, 2007

É certo...

...que quando se ouve um álbum dos Cypress Hill, pode-se sempre contar batidas sêcas com o matraquear galináceo do B-Real pontuado com os grunhidos de Sen-Dog. O que distingue realmente cada disco é o interesse das histórias e a qualidade da narrativa.

É certo que quando se vê um filme do Alejandre Gonzalez Iñarritu, pode-se sempre contar com o cruzamento frenético de histórias pontuado com uma não-linearidade temporal da narrativa. O que distingue realmente cada filme é o interesse das histórias e a qualidade da narrativa. Ah e da imagem também...

Convenceu-me em “Amores Perros”, desiludiu-me um pouco em “21 Grams” e voltou a ganhar-me neste Babel. Se bem que, para mim, é difícil resistir a um filme que tenha qualquer coisa passa em Tóquio. As histórias cruzadas de Tóquio, Marrocos e México/Califórnia estão cheias de subtilidades e são visualmente belas. Chego a pensar que também em Tóquio (como no México e em Marrocos) existe um deserto, mas o que está em falta não é água. Tóquio parece belo, é muito belo, aqui, ao de longe.

Gostei muito, mas penso que este modelo de filme/narrativa pode gastar-se rapidamente por sobre-exposição.
A minha vida profissional também dava um filme do Inãrritu: é um cruzamento frenético de histórias pontuada com uma não-linearidade temporal da narrativa. Enquanto a cabeça e o corpo aguentarem...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Hey Boy's

Já fui ver o filme BABEL aqui na Roménia... foi altamente!! Principalmente, porque fui convidado por uma amiga (Romena)... mas o melhor era que o filme estava legendado em.... romeno!!! Foi Altamente!!! Como podem imaginar....

hehehehe

Hasta

2:18 da tarde  

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