Pensava que era o único azedo; vamos lá aproveitar uns feriados, isto há-se passar
O pulsar da sociedade - expressão sabichona sobejamente utilizada, de jornalistas a políticos, passando por historiadores, indivíduos de uma espécie semelhante à minha, engenheirada, etç.
No metro não se sente tanto, vai tudo um bocado mais taciturno e caladote. Na área de jurisdição da Carris, o utente sente-se mais solto; opina, critica, confronta, debate.
Se o metro se avaria e pára, ouve-se um incontido “Eeehhh...!”, mas logo se recupera a compostura e se propaga o silêncio, não sei se para controlar o medinho de ficar debaixo de terra paradinho...
Já se o autocarro se avaria, ainda que por breve segundos, são estas bestas destes administradores da Carris que andam a ganhar aos milhares e isto é uma vergonha, que o país assim nunca vai para a frente e ninguém diz nada, eu é que estou pr’áqui sozinho a falar. E o motorista estava a pedi-las, ainda há bocado até o pneu de trás se levantou, não têm cuidado nenhum, não é deles, é o que é; uma senhora idosa até se ia estatelando não fosse eu, cambada de condutores de carroças, assassinos. O de ontem, se quisesse, passava, mas não vale a pena insistir, que o gajo é preto. Está claro que também se rasgassem um pneu a quem estaciona assim sempre nesta curva aonde o “carro” tem de manobrar, estas coisas aconteciam menos, pois era, que eles não são estúpidos e começavam a perceber. É que um pneu, se formos assim a ver não custa assim tanto, agora até vai tudo para o “Rock in Rio” e passar férias no estrangeiro e o catano. E agora para Timor, aquilo já nem é nosso, o dinheiro que nos andam a gastar. Também não se percebe, caramba, sempre à porrada uns com os outros. No 25 de Abril andaram a matar dos nossos e hoje anda tudo ceguinho, que temos de os ajudar, os pobrezinhos, uma pouca vergonha; eles que se entendam, nunca fizeram nada, nadinha. Ainda falam mal do Salazar... Só a mim ninguém me ajuda que ando para aqui a cuidar da minha neta e... finalmente cheguei, que nem com o FM do “anti-depressivo” conseguia escapar, phonix...
Lx
No metro não se sente tanto, vai tudo um bocado mais taciturno e caladote. Na área de jurisdição da Carris, o utente sente-se mais solto; opina, critica, confronta, debate.
Se o metro se avaria e pára, ouve-se um incontido “Eeehhh...!”, mas logo se recupera a compostura e se propaga o silêncio, não sei se para controlar o medinho de ficar debaixo de terra paradinho...
Já se o autocarro se avaria, ainda que por breve segundos, são estas bestas destes administradores da Carris que andam a ganhar aos milhares e isto é uma vergonha, que o país assim nunca vai para a frente e ninguém diz nada, eu é que estou pr’áqui sozinho a falar. E o motorista estava a pedi-las, ainda há bocado até o pneu de trás se levantou, não têm cuidado nenhum, não é deles, é o que é; uma senhora idosa até se ia estatelando não fosse eu, cambada de condutores de carroças, assassinos. O de ontem, se quisesse, passava, mas não vale a pena insistir, que o gajo é preto. Está claro que também se rasgassem um pneu a quem estaciona assim sempre nesta curva aonde o “carro” tem de manobrar, estas coisas aconteciam menos, pois era, que eles não são estúpidos e começavam a perceber. É que um pneu, se formos assim a ver não custa assim tanto, agora até vai tudo para o “Rock in Rio” e passar férias no estrangeiro e o catano. E agora para Timor, aquilo já nem é nosso, o dinheiro que nos andam a gastar. Também não se percebe, caramba, sempre à porrada uns com os outros. No 25 de Abril andaram a matar dos nossos e hoje anda tudo ceguinho, que temos de os ajudar, os pobrezinhos, uma pouca vergonha; eles que se entendam, nunca fizeram nada, nadinha. Ainda falam mal do Salazar... Só a mim ninguém me ajuda que ando para aqui a cuidar da minha neta e... finalmente cheguei, que nem com o FM do “anti-depressivo” conseguia escapar, phonix...
Lx
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