Gangsta...
“Como podes ouvir isso...esses gajos são criminosos. Isso é glorificação da violência...” dizia ela, minha amiga, indignada...
O meu pai gosta de westerns, a amiga indignada gosta dos ” Sopranos”...é pá, se eu gosto da ocasional música de gangsta rap, qual é o mal?
Gosto muito dos primeiros álbuns dos Cypress Hill, de algumas músicas do Dr. Dre e do grande Snoop Dog do inicio dos anos 90, porque o grunho normal não relata a as suas grunhices desta maneira. Estes gajos tem mesmo veia de artista, na música (minimal, é certo) e na escrita...
Agora veio-me parar às mãos o disco deste gajo, o The Game, puto novo, “straight outta of Compton”, LA, cicatrizes e tatuagens a montes como convém, desenhado para ser o nemesis do outro prodígio, o 50 Cent, de NY, este com nove buracos de bala no curriculum. Ao contrário do que acontece com a maior parte da música do moeda, eu gostei muito do disco do The Game...
Rodeou-se dos produtores talentosos (Dr.Dre, Timbaland, Kanye West e o gajo louro de que não gosto de dizer o nome) e fez um disco sólido com 14 temas a sério, sem nada desses interlúdios que poluem os discos de hip-hop...não tenho respeito pelos objectos do seu relato: traficâncias, lutas de gangues e outras rambices várias incluindo o retrato de como trata a “cadela”, que é mãe dos seus filhos...respeito apenas a qualidade do relato. Como MC, este tipo está lá em cima...
A minha amiga gosta de ver o Tony Soprano a tomar Xanax, eu gosto de ver o Snoop Dog a rolar no Bentley cheio de mulatas...ambos são exemplos de personificações românticas de foras-da-lei, porque é que só a última é que é reprovável?
O meu pai gosta de westerns, a amiga indignada gosta dos ” Sopranos”...é pá, se eu gosto da ocasional música de gangsta rap, qual é o mal?
Gosto muito dos primeiros álbuns dos Cypress Hill, de algumas músicas do Dr. Dre e do grande Snoop Dog do inicio dos anos 90, porque o grunho normal não relata a as suas grunhices desta maneira. Estes gajos tem mesmo veia de artista, na música (minimal, é certo) e na escrita...
Agora veio-me parar às mãos o disco deste gajo, o The Game, puto novo, “straight outta of Compton”, LA, cicatrizes e tatuagens a montes como convém, desenhado para ser o nemesis do outro prodígio, o 50 Cent, de NY, este com nove buracos de bala no curriculum. Ao contrário do que acontece com a maior parte da música do moeda, eu gostei muito do disco do The Game...
Rodeou-se dos produtores talentosos (Dr.Dre, Timbaland, Kanye West e o gajo louro de que não gosto de dizer o nome) e fez um disco sólido com 14 temas a sério, sem nada desses interlúdios que poluem os discos de hip-hop...não tenho respeito pelos objectos do seu relato: traficâncias, lutas de gangues e outras rambices várias incluindo o retrato de como trata a “cadela”, que é mãe dos seus filhos...respeito apenas a qualidade do relato. Como MC, este tipo está lá em cima...
A minha amiga gosta de ver o Tony Soprano a tomar Xanax, eu gosto de ver o Snoop Dog a rolar no Bentley cheio de mulatas...ambos são exemplos de personificações românticas de foras-da-lei, porque é que só a última é que é reprovável?
Mas, até eu que sou defensor do velho, começo a perder a paciência, especialmente quando ele insiste em por em campo a nulidade (em tom lisonjeiro, claro) do Bruno Alves...que ontem, mais uma vez, nos custou 2 pontos. Apesar de tudo, somos líderes isolados, o que demonstra bem o quão mal vai este campeonato...que já podia estar ganho.
2 Comments:
uma coisa é ficção outra é os tipos vangloriarem-se da vidinha que levam e fazerem questão de o mostrar ao mundo...
ficção baseada em factos reais.
vidinha que levavam, ou vem outros levar.já não levam.
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