Os mitos que caem...
...hoje, e isto é uma informação que decerto todos os figueirenses vão considerar de inegável relevância, ao degustar o "grelhado misto" do Fernando's Hideaway Sandwich Bar, deparo-me com um hamburguer do tipo plástico e congelado a acompanhar a febra e o salsichão.
Ora, para mim, uma das vantagens competitivas daquele sítio era precisamente os hamburguers de carne verdadeira picada. Ficam assim a sobrar apenas a leve tarte de natas e o sol...
Uma amiga que reparou no mesmo, chegou a avançar: "Se é para isto, vou ao Marujo..."
Eu, enlutado, subscrevo.
O filme de hoje do CAE era português, produzido pelo Paulo Branco (cuja influência no cinema português era ampla e curiosamente discutida no Público de hoje), e versava sobre um travesti que encontra forças para resistir emocionalmente ao recente suícidio do namorado num sobrinho mongolóide.
Ora isto, o acima descrito, é uma receita completíssima para a auto-flagelação. Não virei a cara à luta. O cinema ao domingo é a minha missa, que diabo...
Estranhamente saíu-me um filme leve e bonito, a puxar à lágrima fácil, os cabarets de Lisboa diluídos nas imagens de Amarante e de montes alentejanos. Planos esteticamente, na minha modesta e desinformada opinião, muito bons. Os actores, ao contrário do habitual no cinema português, com performances despojadas (será o chamado "under-acting") e eficazes. Fotografia excelente.
Faço minhas as palavras do meu avô: "De fraca moita sai bom coelho"
Ora, para mim, uma das vantagens competitivas daquele sítio era precisamente os hamburguers de carne verdadeira picada. Ficam assim a sobrar apenas a leve tarte de natas e o sol...
Uma amiga que reparou no mesmo, chegou a avançar: "Se é para isto, vou ao Marujo..."
Eu, enlutado, subscrevo.
O filme de hoje do CAE era português, produzido pelo Paulo Branco (cuja influência no cinema português era ampla e curiosamente discutida no Público de hoje), e versava sobre um travesti que encontra forças para resistir emocionalmente ao recente suícidio do namorado num sobrinho mongolóide.
Ora isto, o acima descrito, é uma receita completíssima para a auto-flagelação. Não virei a cara à luta. O cinema ao domingo é a minha missa, que diabo...
Estranhamente saíu-me um filme leve e bonito, a puxar à lágrima fácil, os cabarets de Lisboa diluídos nas imagens de Amarante e de montes alentejanos. Planos esteticamente, na minha modesta e desinformada opinião, muito bons. Os actores, ao contrário do habitual no cinema português, com performances despojadas (será o chamado "under-acting") e eficazes. Fotografia excelente.
Faço minhas as palavras do meu avô: "De fraca moita sai bom coelho"
1 Comments:
dizia ele? :) não me lembro... :(
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